O 26 de agosto é o Dia Internacional da Igualdade Feminina, um momento importante para expor e refletir sobre as desigualdades de gênero. Vivemos em uma sociedade onde impera a desigualdade: as oportunidades são diferentes dependendo do sexo, da cor da pele, do nível de pobreza e até mesmo orientação sexual. E a igualdade é algo que parece ainda mais inatingível quando pensamos que hoje as mulheres sequer têm segurança de seus corpos. 

Só neste ano, já tivemos casos como o da atriz Klara Castanho, que virou notícia nacional ao revelar que foi vítima de violência sexual  e entregou a criança gerada nessa relação para adoção e que inclusive foi muito criticada por essa decisão. O de uma menina de apenas 11 anos, que ficou grávida após ser vítima de um estupro, e foi induzida por uma juíza de Santa Catarina a desistir do aborto legal; caso que levou a aprovação absurda da CPI do aborto na Alesc.   

Mais recentemente, ainda tivemos o caso estarrecedor de uma mulher que foi abusada na mesa de parto, pelo anestesista.  

Esses são apenas alguns exemplos de como as lutas são gigantes e reveladoras das grandes desigualdades vivenciadas pelas mulheres. Em 2022, elas ainda lutam para estar seguras e em paz. E conquistar a autonomia e liberdade sobre os seus próprios corpos.

Lutar por igualdade é imprescindível, mas como falar dela se as mulheres não tem sequer segurança ou liberdade sobre os seus corpos?

Mais do que uma simples data no calendário, o dia de hoje é um marco de luta e resistência. 

SINDALESC, em defesa do serviço público e da igualdade feminina.

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