Hoje é o Dia Nacional da Mata Atlântica, um bioma muito importante do Brasil e que desde 1.500, com a chegada dos colonizadores, passou a ser degradado. Originalmente, a Mata Atlântica contava com pouco mais de 1,3 milhões de km² e se estendia por 17 estados da costa do Brasil, entre o Piauí e o Rio Grande do Sul, até parte da Argentina e do Paraguai. De acordo com o Atlas da Mata Atlântica (2019), restam apenas 12,4% desta floresta.
Isso é muito grave pois esse Bioma é uma das regiões mais ricas em biodiversidade no mundo, com cerca de 20 mil espécies vegetais, isso sem contar os animais, muitos deles em risco de extinção.
Só entre 2019 e 2020, segundo dados do Atlas da Mata Atlântica, 13.053 hectares de floresta foram desmatados. Os dados apontam que o principal vetor do desmatamento foi a ocupação agrícola, seguida da expansão imobiliária. E a devastação não parou, no ano passado o Brasil registrou o maior número de queimadas dos últimos 15 anos nesse bioma.
O Dia da Mata Atlântica foi criado com a ideia de conscientizar a população sobre a necessidade de se preservar e proteger o que resta da Mata Atlântica. A data faz referência ao dia 27 de maio de 1560, quando o Padre José de Anchieta assinou a Carta de São Vicente que, pela primeira vez, descreveu a biodiversidade das florestas tropicais do Brasil.
Cuidar da Mata Atlântica é proteger todo o planeta, afinal as florestas são fundamentais para diminuir os impactos das mudanças climáticas. Uma área perdida pode levar décadas, por vezes séculos, para se recuperar. Por isso, precisamos agir rápido.
O Sindalesc defende a causa do meio ambiente, por isso desenvolve o projeto Pegada ambiental, buscando a conscientização sobre o tema. Hoje, no Dia da Mara Atlântica, não podemos deixar de manifestar o nosso clamor para que sejam criados projetos e políticas que protejam as nossas florestas.
SINDALESC, EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DO SERVIÇO PÚBLICO