Hoje, 29 de outubro, comemoramos o Dia Nacional do Livro, data escolhida por conta do dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, em 1810. 

Não há dúvidas sobre a importância dos livros para a nossa sociedade. Mas, se eles são tão fundamentais, por que os regimes totalitários e antidemocráticos atacam as obras e seus autores? 

Para compreender isso um pouco melhor, podemos pensar sobre alguns momentos históricos. Queimar os  livros nos mais diferentes períodos, se tornou a forma que governos ditatoriais adotaram para atacar a cultura dos povos. Em muitos casos, os livros queimados são insubstituíveis, constituindo-se numa severa perda para o patrimônio cultural da humanidade. 

Um exemplo disso foi a Biblioteca de Alexandria, no Egito, uma das mais importantes bibliotecas conhecidas da história, onde foi coletado e produzido grande parte do conhecimento do mundo antigo. Antes de ser destruída por completo, ela sofreu uma série de outros ataques. 

Ao longo da história, tivemos ainda a destruição da biblioteca de Bagdá, da queima de livros durante a dinastia Qin chinesa. Isso sem contar que durante a colonização da América, manuscritos maias foram destruídos pelos conquistadores espanhóis. 

Mas, o mais emblemático desses ataques foi a Noite da Queima dos Livros de Berlim. Em 10 de maio de 1933, o nazismo promoveu a queima em praça pública das obras que não tinham a aprovação do regime.

Todos esses ataques não são apenas aos livros ou aos autores, mas à democracia, às diversidades e ao conhecimento. A leitura é fundamental para abrir portas para novos mundos. Os livros podem funcionar como portais para o conhecimento e para conhecer outras culturas e aprender a conviver com as diferenças. Que a nossa união seja forte  o suficiente para jamais permitir os ataques aos livros, em seus mais diversos suportes, e ao conhecimento.

 

SINDALESC, EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO E DA LEITURA

 

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