O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, que acontece nesta terça-feira, marca a história de muitas mulheres que já lutaram para uma sociedade com menos desigualdade e preconceito.

Uma delas foi Antonieta de Barros, nascida em Florianópolis em 1901, e que foi professora, escritora, jornalista e uma política que esteve à frente de seu tempo. Antonieta lutou incansavelmente contra o racismo e toda forma de preconceito. 

Mesmo com um legado tão importante, somente no início de 2023, o nome de Antonieta foi inserido no livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Nos 122 anos de seu nascimento, a Alesc está realizando o “Mês de Antonieta”, para manter vivo o legado daquela que foi a primeira mulher negra eleita deputada no Brasil. Duas exposições em sua homenagem podem ser visitadas até o fim do mês. 

Quem visita o hall térreo tem acesso à exposição “Há de Antonieta”, com obras que fazem parte do acervo da Alesc. A mostra faz uma reflexão sobre a importante presença de Antonieta de Barros, que teve coragem de expressar suas ideias em uma época em que as mulheres não tinham nem o direito ao voto. Mas, ao mesmo tempo, mostra a ausência a que ela foi relegada na história e a necessidade de romper o silenciamento sobre o seu legado.

A outra exposição, “Antonietas”, no espaço Cruz e Sousa, traz 22 fotos de Rony Costa, fotógrafo e artista da cidade, retratando mulheres negras catarinenses de diferentes gerações que são direta ou indiretamente “inspiradas” por Antonieta de Barros. Entre as personalidades está a professora Jeruse Romão, ativista de movimentos sociais que luta para que o legado de Antonieta seja reconhecido e valorizado. 

Antonieta faleceu em 28 de março de 1952, mas está viva e presente por meio de sua luta, como uma grande inspiração para todas as pessoas que buscam uma sociedade com inclusão e diversidade. O Sindalesc acredita e se soma a essa luta. 

SINDALESC, EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO E NO COMBATE A TODAS AS FORMAS DE PRECONCEITOS.