Esta quinta-feira foi de protesto em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Um ato público marcou as reivindicações contra o desconto de 14% que afeta os salários dos servidores públicos aposentados. 

O objetivo do Sindalesc, unido aos sindicatos da Frente Parlamentar em defesa do Serviço Público, com a manifestação, foi chamar atenção do governador e dos deputados estaduais para a importância de acabar com o confisco aos aposentados que acaba de completar dois anos. 

Durante a manifestação, houve um show, um momento de reflexão sobre a importância da valorização dos servidores públicos e a cobrança ao governador Jorginho Mello para que não dê um bolo nos servidores aposentados e cumpra a promessa de campanha de revogar os 14%.

A deputada Luciane Carminatti, que esteve no ato, destacou a importância da  mobilização sindical para revogar de uma vez por todas o desconto, que considerou injusto: “a mobilização do movimento sindical tem surtido efeito, sim, se não, na Assembleia, a gente não teria tido nenhuma movimentação, e nenhum avanço interno no governo. O Governo hoje admite discutir, não é aquilo que a gente quer, que é a revogação dos 14%, mas admite discutir o teto e a alíquota. Eu tenho dito que a gente não aceita migalhas, o que a gente quer é a revogação dos 14%”.

O Presidente do Sindalesc, Alexandre Mello, pediu que a categoria continue unida e atenta: “Por ser servidor da Alesc, acredito piamente que assim como os 14% foram revogados em outros Estados, o início do processo e o fim é na Assembleia. Nessa mesma assembleia que há alguns dias atrás iniciou o processo na Constituição de Justiça para a revogação dos 14%.  Eles fizeram uma diligência para as secretarias e para nós dos sindicatos, mas a carta que recebemos diz respeito tão somente aos números, ao dinheiro, em nenhuma pergunta está contida como os servidores, os trabalhadores, ficaram após essa retirada do dinheiro que estavam acostumados a receber. Essa reforma trouxe os 14% como nosso mote de luta, mas ela trouxe muitas outras maldades, e temos de ficar muito atentos porque podemos ser surpreendidos com outras maldades. Vamos ficar atentos, mobilizados”.