A secretária de Formação Sindical e Políticas Sociais do Sindalesc, Aline Covolo Ravara, participou no final de setembro do 5º Encontro de Mulheres do Judiciário Catarinense

A secretária de Formação Sindical e Políticas Sociais do Sindalesc, Aline Covolo Ravara, participou no final de setembro do 5º Encontro de Mulheres do Judiciário Catarinense e do 2º Encontro de Mulheres da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário (Fenajud). O encontro teve como tema a “A luta nos movimentos para viver: memórias de resistência”; resistir, sonhar e lutar!  Ele aconteceu em Florianópolis, e contou com a presença de mulheres de diversas regiões de Santa Catarina e também de outros estados, entre elas lideranças sindicais, indígenas, camponesas, quilombolas, entre outras.

O encontro convidou a enxergar, através da perspectiva das mulheres trabalhadoras, questões como raça, gênero e classe. “Muitas vezes, há mulheres que não defendem os direitos das mulheres e que, inclusive, apoiam pautas que privilegiam a dominação masculina. Então, enxergar os atravessamentos, por meio da perspectiva das mulheres trabalhadoras, é importante para compreender as desigualdades presentes na sociedade. E pensar ações de forma coletiva”, destacou a representante do Sindalesc. 

Além das mesas de debates, compostas com representantes femininas de diversos segmentos da sociedade, o evento trouxe apresentações artísticas, lançamento da 8º edição da revista Valente e espaço para expositoras.  

O painel, mulheres em diferentes espaços de atuação, composto por liderança indígena, quilombola, do campo e trabalhadora urbana, mostrou o quanto as mulheres são plurais e expôs as desigualdades e violências enfrentadas por elas. 

“Estar entre mulheres e suas vivências, recarregar as energias e fortalecer a luta coletiva de todas. Escancara a importância de criar espaços que privilegiam as vozes femininas e suas vivências, normalmente silenciadas ou minimizadas. Reforça a importância de criar e sustentar espaços nos quais as mulheres possam falar das suas próprias questões, dos seus dilemas, como o de ganhar menos que os homens pelo mesmo trabalho”, destaca Aline.