O 19 de abril é assinalado desde 1940 como um dia de homenagem no calendário. A data faz referência ao dia do índio. Mas a palavra “índio” reduz a diversidade e a pluralidade de uma população que não aceita mais o lugar folclórico muito menos o apagamento.

Por isso, hoje não deveria ser o Dia do índio, e sim o dia da Diversidade Indígena, uma data para refletir e para conhecer mais sobre a multiplicidade dos povos indígenas. O preconceito e o desconhecimento da sociedade brasileira sobre a diversidade das culturas indígenas alimenta a guerra contra esses povos há mais de 500 anos. É preciso conhecer essas culturas para aprender a respeitá-las e protegê-las.

Estima-se que na época do “descobrimento” existiam cerca de 1.000 etnias indígenas no país. O genocídio e o etnocídio foram tão cruéis que quando a população indígena foi catalogada pelo IBGE em 2010, o número de etnias era 70% menor.

E o massacre não ficou no passado. Até hoje os povos indígenas convivem com ataques pela morte dos corpos e pelo apagamento de sua memória cultural.

Apesar de a Constituição de 1988 determinar que os povos indígenas têm direitos originários sobre as terras que ocupam, as ameaças são constantes e a violência latifundiária é cruel.

Como se não bastasse, a população indígena morreu proporcionalmente mais em relação às populações não-indígenas durante a pandemia da Covid-19. Apesar da cobrança de que essas mortes fossem tratadas como homicídio qualificado e genocídio isso não avançou no relatório da CPI da pandemia. 

É preciso dar um basta ao massacre causado pela pressão do avanço de madeireiras, garimpeiros e pelo agronegócio. Os povos indígenas correm risco de terem seus direitos violados. E você, de que lado está? No do respeito à diversidade ou no do genocídio? 

O Sindalesc respeita e apoia a causa dos povos indígenas e defende que os direitos desses povos não podem ser mais violados. 

SINDALESC -EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO!

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