Em 3 de maio comemoramos uma data muito especial, o Dia do Taquígrafo. Foi exatamente no dia 3 de maio de 1823 que foi instituída oficialmente a taquigrafia parlamentar no Brasil. Para que se tenha ideia da sua importância, os profissionais foram necessários para a realização da primeira Assembleia Constituinte no país.

Coube àquela primeira geração de taquígrafos a tarefa de escrever a primeira Constituição do Brasil.

No mundo, os taquígrafos existem desde o Império Romano, quando as notas taquigráficas eram a única ferramenta viável e imprescindível para a sobrevivência dos registros oficiais.

Para quem hoje em dia usa computadores e acessórios como aparelhos celulares para a tarefa de transformar com rapidez uma narrativa oral em texto escrito, é preciso lembrar a responsabilidade que a profissão de taquígrafo exige. O resultado do trabalho precisa ser transparente e fiel ao que foi dito, sem chance de distorções. 

Esse tipo de escrita foi desenvolvida para ser tão rápida quanto a fala, usando para isso símbolos especiais para registrar diálogos. Como o segredo é anotar tudo rápido, os sinais da taquigrafia não são baseados em letras, mas em fonemas.

Cada idioma precisa desenvolver um tipo diferente de taquigrafia, afinal, cada língua tem os seus próprios fonemas. No Brasil, o método mais comum foi criado em 1926 pelo estudante de medicina Oscar Leite Alves, que usou formas geométricas para representar fonemas.

Hoje, segundo a União Nacional dos Taquígrafos, o Brasil dispõe de 1.330 cargos de taquígrafos. Desse total, 868 estão no Poder Legislativo e 462 no Judiciário. 

O trabalho do taquígrafo garante rapidez e fidedignidade em relação ao que foi declarado oralmente e representa segurança nos processos. 

O SINDALESC parabeniza todos os profissionais taquígrafos, em especial os da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

SINDALESC – EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO!

 

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