Em 2021, 26 líderes mundiais assinaram um pacto durante a Conferência das Partes (COP), o órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A promessa era acabar com o desmatamento até 2030 e, assim, reduzir as emissões de CO2 e diminuir o impacto dos problemas ambientais no mundo.
No entanto, o que se percebe nos últimos anos é justamente o contrário. De acordo com os dados do Global Forest Watch, associação global que fornece dados e monitora florestas em tempo real no mundo, a destruição das florestas tropicais em todo o mundo aumentou 10% em 2022, em comparação com o ano anterior. O Brasil, país que teve a maior destruição, perdeu 15% das suas matas no último ano.
No Estado do Amazonas, que abriga mais da metade das florestas intactas do Brasil, a taxa de desmatamento quase dobrou nos últimos três anos.
Este ano, quando a morte de Chico Mendes completa 35 anos, a de Dorothy Stang, 18 anos, e a de Bruno Pereira e Dom Phillips fazem um ano, fica cada vez mais evidente como quem enfrenta os poderosos interesses dos exploradores da floresta correm perigo.
Hoje, quando se celebra o Dia de Proteção Às Florestas, é preciso alertar sobre os problemas ambientais no Brasil e mostrar que mais do que uma data no calendário do Ministério do Meio Ambiente, esse é um momento para se repensar a situação das nossas florestas.
Cerca de um terço da biodiversidade mundial encontra-se em território brasileiro, em ecossistemas como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e o Cerrado, além dos ambientes marinhos e áreas úmidas.
A preservação das matas precisa ser um compromisso de todos. É preciso que todos façamos a nossa parte e, também, cobrarmos que o governo aja de forma efetiva para garantir a sobrevivência das nossas florestas. Das florestas depende também a vida de cada um de nós.
SINDALESC EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO E DAS NOSSAS FLORESTAS
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