A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, conhecida por sua rica biodiversidade e responsável por boa parte da vida neste planeta. Poucos lugares do mundo são tão importantes para a sobrevivência da humanidade quanto ela. E, ainda assim, pelo menos 20% da floresta já desapareceu, em boa medida por causa da expansão inadequada do agronegócio e da extração de madeira.
E se você em algum momento pensar que não tem nada a ver com isso, saiba que está enganado. Todos nós já estamos sofrendo as consequências desses crimes ambientais.
A destruição da Amazônia leva à extinção de espécies, polui os solos e os leitos fluviais e se soma a outros fatores que levam ao aumento da temperatura do Planeta.
Não é à toa que representantes de 15 países se reuniram no início de agosto para debater sobre questões como o desmatamento ilegal, o combate ao crime organizado e o financiamento externo para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Infelizmente, a chamada “Declaração de Belém”, o principal legado da Cúpula da Amazônia, deixou de fora do documento muitas questões que precisavam de respostas mais imediatas, como a exploração do petróleo. Ainda assim, o acordo entre os países deixou evidente que eles não podem mais ser omissos em relação ao futuro da Amazônia.
Hoje, no Dia da Amazônia, o Sindalesc, que levanta a bandeira da necessidade de educação para a preservação ambiental, quer chamar a atenção para o fato de a Amazônia ser uma causa de todos nós.
É hora de virar a chave e exigir que sejam cumpridas as leis de proteção das florestas e também de respeito aos povos que lá habitam. O monitoramento, e a punição dos crimes ambientais são essenciais para salvar a Amazônia, pois a impunidade só tem alimentado a degradação da floresta.