Mais de 200 servidores ativos e aposentados da ALESC ocuparam o hall e toda a galeria superior do plenário nesta quarta-feira, dia 13, durante a sessão das 10h30 para reivindicar o cumprimento da lei da data-base e a implantação imediata da Lei Complementar 719/2018, também chamada Lei de Segurança Jurídica já aprovada. Os manifestantes seguiram em direção ao gabinete da presidência com apitaços e gritos de ordem. Após mobilização a categoria conseguiu que um grupo de representantes fosse recebido pela Mesa. Em documento, ficou acordado para a próxima semana, dia 20, o anúncio de percentual da reposição da data-base de 2018 e o calendário para implantação da referida Lei.

O fato gerador da mobilização dos funcionários foi o fato da administração ter ignorado os procedimentos anuais para a data-base a implementação da lei aprovada por unanimidade pelos deputados. Outro ponto que causou revolta foi a criação de 30 novos cargos terceirizados na Assembleia ao custo de mais de 300 mil reais ao mês. O contrato com a Ondrepesb para pessoal administrativo tem um valor global de mais de 30 milhões ao ano, exatos R$ 32.768.114,40.

Durante a sessão plenária o deputado Mario Marcondes se pronunciou em favor das reivindicações dos presentes. “Não consigo entender porque aprovaram esta lei e agora não a implementam, já que o impacto financeiro é zero e apenas traz segurança jurídica a carreira dos servidores e aos aposentados”, disse.

A categoria já está se organizando para estar novamente presente no hall do Palácio Barriga Verde na próxima quarta-feira, dia 20 de junho, para receber as respostas prometidas por escrito pela Administração. Participe!

Imagens: Karina Ferreira / Agência AL

 

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