Nota de Repúdio

O SINDALESC, entidade que representa os trabalhadores(as) no Poder Legislativo de SC, com atuação reconhecida desde 1988, sempre se posicionou na defesa dos servidores, em alguns momentos com base no diálogo com as diferentes equipes que passaram pela direção da Alesc, mas, quando necessário, tomou medidas mais drásticas de mobilização da categoria.

Neste momento difícil de pandemia, apesar dos servidores públicos serem atacados politicamente por declarações de altas autoridades, o sindicato tem buscado o diálogo e chamado a atenção para a necessidade de proteger a saúde e a integridade dos servidores; no entanto, a representação do SINDALESC não tem sido recebida e sequer tem recebido resposta dos pedidos de audiência com a direção da Assembleia Legislativa.
O SINDALESC manifesta preocupação com a gravidade da situação da pandemia da Covid-19 e com as decisões da direção da Alesc na contramão das medidas recomendadas pelas autoridades de saúde.

Enquanto o poder público municipal e estadual adotam medidas mais ou menos restritas, todos os segmentos do Poder Judiciário estão trabalhando em home office, a educação trabalha (com muitas dificuldades) em regime EaD. O trabalho presencial é justificável em setores essenciais como saúde e segurança pública, porém, na Assembleia Legislativa o trabalho presencial se mantém como se nada de grave estivesse ocorrendo.

De acordo com dados de controle, em dia normal chegaram a circular mais de 700 pessoas num único dia no prédio do Palácio Barriga Verde, colocando em risco os trabalhadores(as) que precisam frequentar aquele espaço para manter o Poder Legislativo funcionando.

Muitas atividades que poderiam funcionar perfeitamente em home office estão sendo mantidas com trabalho presencial sem justificativa.

Já foram diagnosticados casos de contaminação com coronavírus dentro da Alesc que não tiveram repercussão.

O SINDALESC vem buscando diálogo tendo sido simplesmente ignorado, o que nos leva manifestar por meio desta Nota de Repúdio à Presidência e à Direção da Assembleia pela falta de consideração, aproveitando para prestar contas aos servidores da Assembleia Legislativa que o sindicato vem fazendo sua parte sem obter resposta.