20Hoje, 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra.⠀

É uma data para destacarmos a relevância da conscientização sobre o racismo estrutural que deixa resíduos, marcas, cicatrizes e que interrompe brutalmente as vidas de nossos jovens.⠀

Mesmo que a população negra seja a maioria no país, o preconceito racial persiste. Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% da população brasileira é negra. Esta parcela da população, além da discriminação, sofre com inseguranças e desigualdades.⠀

De acordo com as informações do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) o risco de ser assassinado no Brasil é três vezes maior para negros e pardos, evidenciando a vulnerabilidade dessa população.⠀

A cada 23 minutos, um jovem negro morre no Brasil. Outro dado alarmante: as mulheres negras são as que mais sofrem violência doméstica. Além da violência que vitima essas mulheres, elas convivem com baixo poder aquisitivo e a falta de autonomia financeira. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): as mulheres brancas recebem 70% a mais que as negras.⠀

A intersecção apresentada pela divergência das condições de classe, raça e gênero, aliadas ao armamento dos civis, destacam a vulnerabilidade da população negra.⠀

Mesmo com todas as constatações de desigualdades apresentadas pelas instituições que citamos, ressaltamos a mensagem da Constituição Federal que garante a todo cidadão a igualdade de direitos e proíbe a discriminação em função de raça, cor, sexo e idade. ⠀

A mudança passa pela educação como transformação social que atravessa todos os lugares de convivência: casa, escola, igreja e todos os segmentos sociais.⠀

Vamos lutar por uma sociedade inclusiva que abrace a diversidade, que seja livre do racismo estrutural, que garanta dignidade, oportunidade e segurança para todos, todas e todes.⠀

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