Hoje é o Dia Internacional de Combate a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. A data é um marco importante pois há 32 anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, o 17 de maio virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito.

Cerca de 10% da população brasileira, o que equivale a 20 milhões de pessoas, se identificam como LGBTQIA+, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Mesmo assim, segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTs no Brasil, 316 pessoas foram assassinadas, vítimas de crime de ódio por conta da LGBTfobia, em 2021.

A maior parte das denúncias da comunidade LGBTQIA+, as quais são feitas pelo serviço disque 100, diz respeito à violência psicológica. Esse tipo de agressão fere de tal forma as pessoas, que muitas não resistem, e cometem suicídio.
Toda vez que acontece um ataque contra a população LGBTQIA+, a Constituição Federal também é ferida, pois ela estabelece a liberdade, o direito de ir e vir, as liberdades civis e o Estado laico. Justamente as instituições que devem proteger essa Constituição estão sendo ocupadas por fundamentalistas que se articulam para impedir que sejam criadas políticas públicas que reconheçam que os seres humanos são diversos e plurais.

Uma das maneiras de combate à LGBTfobia é por meio de políticas públicas que promovam ações que ofereçam garantia de direitos aos diversos grupos da população. Precisamos de dados, de políticas públicas e de respeito à diversidade sexual e de gênero para toda a população LGBTQIA+.

Precisamos somar esforços e lutar por uma sociedade inclusiva e plural. Que reconheça, respeite e legitime as diversas formas de ser e existir de todas as pessoas.

SINDALESC – EM DEFESA DO RESPEITO À DIVERSIDADE E DO SERVIÇO PÚBLICO!

#combateahomofobia #bifobia #transfobia #diversidade #servicopublico