Você sabia que só na última hora quatro meninas com menos de 13 anos foram vítimas de estupro no Brasil? Os dados do Anuário da segurança pública 2021 são assustadores, mas a realidade é ainda pior: sabe-se que existe muita subnotificação, principalmente entre os mais vulneráveis. 

Quando falamos em crimes sexuais, imagina-se que o abusador seja um desconhecido, mas como mostrou o Anuário, 85,2% dos autores de estupros são conhecidos das vítimas e 58% das crianças que sofrem violência sexual no Brasil têm entre 0 e 6 anos. 

Não bastassem os traumas desses abusos, muitas vezes essas vítimas ainda são culpabilizadas. É urgente criarmos políticas públicas de defesa para crianças e adolescentes e também de proteção às vítimas e responsabilização dos abusadores.

É para propor discussões e buscar saídas para esse tema que o 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. 

Um dos motivos de muitas crianças ficarem em silêncio quando são vítimas de violência sexual é que elas nem sabem o que está realmente se passando ali. Por isso, cada vez mais o diálogo precisa ser incentivado. 

O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes incentiva que em todo o Brasil hoje sejam realizadas ações que alertem sobre a violência sexual. 

Uma das ações de hoje no país foi proposta pelo Instituto Liberta. Trata-se da passeata virtual  #AgoraVcSabe. A ideia é que adultos que foram vítimas de abuso antes dos 18 anos relatem suas histórias usando essa hashtag. 

O Sindalesc defende que a família, a sociedade e o poder público precisam encontrar caminhos para evitar a violência sexual contra crianças e adolescentes. 

É fundamental também, cada vez mais, difundir os canais de denúncia, como o Disque 100 A ligação é gratuita, funciona todos os dias da semana

SINDALESC, EM DEFESA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES E DO SERVIÇO PÚBLICO. 

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