O 25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Ele assinala a importância das lutas históricas no combater à desigualdade e pelo fim do genocídio contra as mulheres negras. 

A data foi criada há três décadas, quando aconteceu o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino Americanas e Caribenhas, na República Dominicana. No Brasil, essa data se soma a outra, criada pela presidente Dilma Rousseff, em 2014, e que homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela, que no século 18 resistiu à escravidão.

O papel das mulheres negras é fundamental no Brasil ao longo de toda a sua história. Referências como Tereza Benguela e outros nomes como Luiza Mahin, Mãe Menininha do Gantois, Lélia Gonzalez, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento entre outras, são exemplos disso. 

Mas esse papel decisivo da ação política de mulheres negras nunca se transformou em representação política proporcional. Apesar de conquistas importantes, na política institucional, os progressos sempre foram tímidos 40 e insuficientes para garantir uma resposta a décadas de opressão.

Isso sem contar que o avanço de mulheres negras em espaços historicamente ocupados por homens brancos impõe um gigantesco desafio: sobreviver ao sistema patriarcal e racista que promove o feminicídio contra as mulheres negras. Mortes como a de Marielle Franco simbolizam os corpos tombados em meio à escalada da violência contra mulheres negras no país.

Os ataques a grupos minorizados, defensores de direitos humanos e ativistas alcançaram patamares alarmantes em nosso país desde o golpe de 2016. Essa é uma luta que não deve ser apenas da população negra e, sim, de todos nós. É fundamental implementar políticas públicas que promovam o combate à desigualdade e que defendam as mulheres, em especial aquelas que sofrem essa dupla opressão, de gênero e de raça. 

SINDALESC, EM DEFESA DO SERVIDOR PÚBLICO E DO COMBATE À DISCRIMINAÇÃO. 

 

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Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ckK5elavx9E