O Sindalesc acredita no voto como uma parte muito importante do processo democrático. Por isso, preparamos a série “Seu voto: política na prática”, que começa hoje, para que você possa evitar cair nas fake news e possa se informar sobre o processo eleitoral. 

No primeiro episódio vamos falar sobre as fake News. Para começar, é importante que você saiba que em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) revelou um estudo segundo o qual 62% dos entrevistados brasileiros admitiram ter acreditado em notícias falsas.

Já o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters, de 2020, mostrou que o WhatsApp é uma das principais redes sociais de troca de notícias no país para quase metade dos entrevistados da pesquisa que realizou. 

E foi justamente pelo WhatsApp que, em 2014, se  espalhou uma notícia falsa que culminou no linchamento de uma mulher até a morte por moradores da cidade de Guarujá, em São Paulo. Fabiane Maria de Jesus tinha 33 anos, foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças, cujo retrato falado, que havia sido feito dois anos antes, circulou nas redes sociais. 

Além de tudo isso, assim como quem cria fake news, quem compartilha informações falsas pode responder por calúnia, difamação e injúria.

Em 2022, ocorrem as primeiras eleições nacionais em que vale a Lei 13.834/2019, que prevê prisão de dois a oito anos a quem atribuir a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral. 

O pleito deste ano também é o primeiro nacional em que vale a resolução 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A norma impõe a candidatos e a partidos a checagem da veracidade da informação utilizada na propaganda eleitoral antes de divulgá-la.

Para se proteger contra as fake news, verifique sempre se as informações recebidas vêm de fontes sérias e confiáveis, e certifique-se da veracidade da notícia antes de compartilhar. Na dúvida, não compartilhe!

 

 

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