Hoje, 4 de fevereiro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma data criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para sensibilizar a população sobre a necessidade de prevenção do câncer. Esse empenho no sentido de prevenir os casos tem uma justificativa: de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é responsável por aproximadamente 280 mil mortes por ano no Brasil. 

Após o câncer de pele não melanoma, que é o tumor mais frequente na população brasileira, o câncer de mama é o tipo que mais afeta as mulheres, com estimativas de 74 mil novos casos por ano de 2023 a 2025. Já o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens, sendo esperados 72 mil novos casos por ano até 2025. Ambos os tipos podem ser detectados precocemente através de exames clínicos, aumentando as chances de cura.

Estima-se que, atualmente, entre 30 e 50% dos casos da doença poderiam ser evitados reduzindo fatores de risco, como obesidade, baixo consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física, além do consumo excessivo de álcool e de cigarro.

Mas, além de tudo isso, os exames e as vacinas são fundamentais para a prevenção. Existe vacina contra a Hepatite B, doença que pode causar o câncer de fígado. Ela deve ficar disponível em todos os postos de saúde do país. Para as meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14, o Sistema Único de Saúde (SUS) também disponibiliza a vacina contra o HPV, vírus que pode causar a doença em diferentes órgãos. 

Enquanto cabe à população manter as suas vacinas e exames em dia, a todos nós cabe vigiar que o Estado planeje e execute ações de prevenção ao câncer, não apenas campanhas como as que vemos no dia de hoje, mas também no que diz respeito estratégias efetivas que deem mais acesso aos exames, vacinas e o que mais for possível para combater e evitar que a doença siga crescendo.

 

SINDALESC, EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO E NA LUTA PELA PREVENÇÃO DO CÂNCER