Hoje, data que marca os 135 anos do 13 de maio de 1888, o Dia da Abolição da Escravatura, o racismo e a exploração do trabalho dos mais pobres e vulneráveis de forma violenta e que priva essas pessoas da  liberdade e da dignidade ainda são uma realidade no Brasil. Obviamente não se pode comparar o que se vive hoje com as condições subumanas com as quais foram tratados os escravos. Mas casos recentes que tomaram conta da mídia deram evidência ao que é uma prática cruel e que atravessa os séculos.

A possibilidade de um ser humano ter a posse de outro foi abolida em 1888. Só que isso não quer dizer que a liberdade e a dignidade do trabalhador parou de ser violada. Em pleno século XXI, ainda há trabalhadores  submetidos à condições degradantes e  análogas à escravidão.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho, das 2,5 mil pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão em 2022, 83% se autodeclaram como pretos ou pardos e 23% não completaram o 5º ano do ensino fundamental. Imigrantes, principalmente, paraguaios, venezuelanos, bolivianos, haitianos e argentinos também têm sido vítimas. Este ano, só até março, 523 vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatadas. 

O papel dos Sindicatos é muito importante para que os trabalhadores sejam respeitados. O Sindalesc tem realizado uma série de ações que se somam a essa luta. Um exemplo disso é a cartilha de combate ao assédio que você pode baixar no site do Sindalesc, disponível na bio. 

Não se pode mais tolerar que os trabalhadores sejam submetidos a jornadas exaustivas, com prejuízos à sua saúde física ou mental, e que, vulneráveis, tenham sua vontade anulada e sua dignidade atingidas. 

Cada vez mais é preciso agir para que não tenhamos uma realidade de exploração dos mais vulneráveis. E lutar para que políticas anti-racistas sejam implementadas e façam uma reparação histórica justa e necessária.

SINDALESC – EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO E DE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE COMBATAM A DISCRIMINAÇÃO E A DESIGUALDADE!